TRABALHO DE TRONOS
Inicialmente, os Tronos Amarelos eram para as comunicações e os Tronos Vermelhos para os trabalhos de desobsessão.
Com a evolução da Corrente, especialmente depois do Sanday, houve uma unificação das forças que fez desaparecer a distinção.
Doutrinador e Apará devem conhecer o que estabelece o Livro de Leis e fazer sua mediunização no Castelo do Silêncio (*) antes de irem para os Tronos.
Ao chegar ao Trono, o Doutrinador faz o cruzamento de forças com o Apará, ambos abrindo os plexos, e se sentam, fazendo a harmonização com uma prece. Terminada essa harmonização, o Doutrinador se levanta e, de pé atrás do Apará, faz a ionização, ligando sua aura à do Apará, e, em seguida, o convite à Entidade de Luz.
Sabendo o nome da Entidade, recepciona os pacientes com carinho, pedindo que dêem nome e idade para aquela Entidade. Quando o paciente fala, antes de dizer algo já tem, em sua mente e em seu coração o que pretende. Por isso, a entidade já sabe, e vê seu quadro.
De acordo com o merecimento, aquele paciente começa desde logo a ser objeto da manipulação nos Planos Espirituais. Para o trabalho, não são necessárias as palavras. Todavia, falando, o paciente manipula sua vibração ectoplasmática, ajudando sua recuperação.
O Doutrinador fica atento à comunicação e, quando houver passagem de um irmãozinho, sofredor ou obsessor, conduzido por IFAN (*), o Cavaleiro Ligeiro, deve fazer a puxada e iniciar a doutrina, com os cuidados recomendados na doutrina da Mesa Evangélica (*).
Se o paciente incorporar, o Doutrinador deve fazer um sinal chamando um dos dirigentes dos Tronos para cuidar dele. Sua atenção deve ser, exclusivamente, para o Apará que está à sua frente.
Terminado o trabalho, o Doutrinador agradece à Entidade e, após ter ela subido, verifica como está o Apará e aplicar-lhe o passe magnético.
Enquanto transcorre o trabalho, o Doutrinador deve estar alerta e atento com o comportamento do Apará. Não deve se intrometer no diálogo com o paciente, exceto quando perceber que a comunicação está fora de nossa Lei.
O Doutrinador é o guardião do Apará, e por isso é enorme a sua responsabilidade no que diz respeito a mistificações e mensagens com interferências de Espíritos Inluz.
Em perfeita harmonia, mediunizado, deve aprender a conhecer muito bem as incorporações, pois há inúmeros casos de Espíritos das Trevas que incorporam sem os sinais do sofredor (enrijecimento muscular, contração das mãos, etc.) e passam a dar mensagens prejudiciais, fora dos padrões da nossa Doutrina.
Sempre que o Doutrinador sentir que o padrão vibratório se modificou ou que surgem comunicações não permitidas, tais como prescrição de medicamentos, suspensão de tratamentos médicos, determinação de mediunidade, sugestões supersticiosas (sete Estrelas, sete trabalhos desobsessivos, etc.), previsões e outras formas de abordar assuntos pessoais do paciente diferentes das normalmente usadas pelos Pretos Velhos e Caboclos, que é sempre uma linguagem de amor e compreensão, o Doutrinador deverá fazer a elevação daquele espírito.
Um cuidado especial deve ser tomado, desde o Desenvolvimento, para que ninfas tenham Pretas Velhas como Mentoras e mestres tenham Pretos Velhos, com vistas ao Emplacamento. Todavia, uma ninfa pode trabalhar com um Preto Velho, em seu atendimento nos Tronos, sem qualquer impedimento.
Extraído do Acervo do Trino Tumarã
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