COMUNICADO: DIA 10/11 REUNIÃO COM FILHOS DE DEVAS DO BRASIL NO COMPLEXO DOUTRINÁRIO DE ARUANDA - OSFAYA-GO COM TRINO AJARÃ, LOGO APÓS A ENTREGA DAS ENERGIAS, SALVE DEUS!

quarta-feira, 6 de junho de 2012

DESEQUILIBRIOS


Mestre, muitas vezes ao chegar em casa, após trabalhar no Templo, com grandes e harmoniosas realizações espirituais, deparo-me com o marido de cara amarrada, o filho desobedecendo ou algum outro fato gerando uma total desarmonia dentro do lar. Como é possível? Não deveria ser o contrário?

Minha Estimada irmã, Salve Deus! 

Nossa vida baseia-se em equilíbrio... E nosso equilíbrio não se dá pela balança tradicional de dois pratos, que vemos representada nas figuras. Nossa balança de equilíbrio tem três pratos: espiritual, emocional e material.

Para que se posicione: Espiritual – Seus trabalhos na Lei do Auxílio, as orações, o perdão e o amor condicional; Emocional – As coisas da alma e da mente, suas emoções, sentimentos e pensamentos, a família; Material – Cuidados com o corpo físico, a vida econômica, trabalho, e tudo mais que envolva a parte física do encarnado.

Qualquer área que seja esquecida, ou qualquer uma delas que seja priorizada em detrimento das outras, leva ao desequilíbrio e suas nefastas conseqüências.

Não podemos trabalhar espiritual e esquecer a família e o trabalho material. Tão pouco dedicarmo-nos à vida familiar, sem priorizar o conforto proporcionado pelo trabalho material e a harmonia da vida espiritual. O mesmo desequilíbrio se dá quando nos dedicamos aos ganhos materiais, esquecendo a educação dos filhos e da vida espiritual (pequenos exemplos apenas, há muito mais).

Temos que ter pesos que sejam colocados de maneira a manter uma vida que atenda a todas estas prioridades. O emocional tem que estar bem, com a família, com o coração... O material tem que estar progredindo e garantindo a necessária tranquilidade, para dar tempo ao espiritual que complementa esta balança.

Nada adianta trabalhar espiritualmente e deixar a família abandonada, esperando... Os filhos sem ajuda no dever de casa, a esposa com ciúmes pelos horários de retorno, ou o esposo mal cuidado e sem jantar após um dia que dedicou seu trabalho pelo bem da família. Não podemos dedicar ao trabalho espiritual e esquecer as responsabilidades materiais que garantem nosso sustento e o conforto que sim, merecemos! Temos que trabalhar ou dedicar-se da mesma maneira em procurar o emprego. Temos que dar atenção e afeto aos que nos são confiados. Temos que ter no trabalho espiritual a representação da caridade e desprendimento em favor do próximo, pois vamos ao templo não para arrumar nossa vida ou para nossa família melhorar. Vamos ao Templo exclusivamente para praticar a caridade e nos doar aos outros. Somente receberemos bônus espirituais, de acordo com nossa sintonia, intenções e merecimento, e estes de nada servirão para nossa vida material ou emocional.

Somos seres tríplices e esta triplicidade tem que ser aceita e respeitada, sob pena do desequilíbrio daninho em qualquer um dos pratos da balança.

Deixo estas palavras, ainda sem correção, que se tornarão um novo texto, para sua reflexão e conclusão pessoal.

Um fraterno abraço,
                                                                                  Extraído do Acervo do Exílio do Jaguar - Mestre Kazagrande

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