De origem grega, a palavra êxtase significa arrebatamento, a saída de si mesmo, e designa um elevado grau de concentração interior, causando adormecimento progressivo e suave dos sentidos até o seu alheamento completo, proporcionando perda da consciência de si e polarização da atenção na vibração dos Planos Divinos, permitindo ampliação da percepção e da consciência universal de tal forma que podem ser feitas previsões e serem desvendados segredos, deixando conseqüências positivas e transformadoras no indivíduo, sendo uma realização para o ser humano.
Provoca a transcendência da consciência cerebral do espaço e do tempo e a percepção direta da força cósmica.
Pode ser alcançado pela liberação da Kundalini (*) através da concentração da energia mental (*), o que exige muito treinamento e preparação.
Em qualquer caso, após o êxtase, é preciso que haja um retorno tranqüilo à consciência normal e compreensão da vivência em termos racionais, porque a sensação altamente positiva, de tranqüilidade e felicidade, pode durar horas ou dias, em que nos tornamos especialmente quietos e introspectivos.
No Xamanismo (*), o êxtase é obtido por técnicas especiais, incluindo ervas alucinógenas, de forma a possibilitar o contato com outros planos ou mesmo o desdobramento do espírito a outros pontos da Terra.
Especialmente os Doutrinadores devem aprender, pela sensibilidade das vibrações, a diferenciar um êxtase divino dos demais que podem ser apresentados por estados de hipnose, sonambulismo, histeria ou, o que é mais grave, em casos de obsessão ou possessão espiritual.
Extraído do Acervo do Trino Tumarã – Mestre José Carlos
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